quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fecomércio é credenciada para atuar como autoridade de registro

As empresas do Estado de Pernambuco contam agora com a facilidade para conseguir a certificação digital, a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pernambuco (Fecomércio-Pe), foi credenciada para emitir certificados Digitais, atuando com autoridade de Registro pela empresa certificadora.

O Certificado Digital é um documento eletrônico que comprova a identidade de uma empresa e permite que ela atue em compras e vendas com segurança pela internet e facilita transações eletrônicas, como por exemplo, com a Caixa econômica Federal. A certificação permite ainda que as empresas busquem a modernização tecnológica atenuando a burocracia e consequentemente a redução de custos.

Segundo o Presidente da Fecomércio Pernambuco, Josias Albuquerque, a certificação é uma maneira das empresas pernambucanas buscarem a modernização tecnológica, aproveitando os benefícios e facilidades nas transações. Atualmente são 30 certificações por dia, mas com o credenciamento este numero deve aumentar.

No ano de 2011 a Fecomércio emitiu perto de 2.000 Certificados Digitais, o objetivo agora é de, em médio prazo, levar a certificação para outros municípios no interior do estado e garantir outras empresas terem acesso a tecnologia da Certificação Digital.

A Fecomércio pretende também certificar os sindicatos a realizarem o trabalho. O Sindicato do Comércio de Jaboatão dos Guararapes já esta pronto para emitir os certificados. Para obter a certificação, basta acessar ao site da Fecomércio (www.fecomercio-pe.com.br), clicando no campo “Serviços Certificação Digital” e agendar o atendimento.Para mais informações: 3231-5393

Empresário pernambucano tem expectativa acima da média nacional

Por Joffre Melo

Mesmo com declínio nos resultados dos últimos três meses de 2011, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco encerrou o ano com saldo positivo. O indicador, divulgado pela Unidade de Pesquisas Técnicas (Uptec) da Fiepe nesta quarta-feira (25), registrou 58,7 pontos, permanecendo 8,7 pontos acima do ponto-limite entre indicador favorável e desfavorável e também com 3,9 pontos acima da média nacional (54,8 pontos). Os dados são referentes ao mês de dezembro.

“Apesar do ICEI apresentar um recuo da confiança do empresário, de novembro para dezembro de 2011, não se pode deixar de destacar que esse indicador permanece acima do resultado nacional e do também do ponto limite de 50 pontos. Isso mostra que o empresariado pernambucano demonstra certa persistência positiva quanto às expectativas futuras”, diz a economista da Uptec Jéssica Duarte.

Quanto às expectativas dos empresários pernambucanos para os próximos seis meses, o indicador registrou é 61,1 pontos, resultado também acima do índice nacional, que marcou 58,6 pontos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Troca de comando valoriza Petrobras



Fonte: Agência Estado

As ações da Petrobras foram, de longe, as estrelas do pregão de ontem. A notícia da substituição do presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, pela diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, agradou o mercado e o resultado foram ordens intensas de compras. Os papéis dispararam quase 4% e impediram, mais uma vez, a Bovespa de passar finalmente por uma tão aguardada realização de lucros. Os estrangeiros continuam na ponta compradora e também vêm dificultando esse movimento.

O Ibovespa terminou o dia com ganho de 0,12%, aos 62.386,24 pontos. Esse é o maior nível desde 6 de julho passado (62.565,46 pontos). Trata-se da sexta sessão consecutiva de ganhos, período no qual a Bovespa acumulou alta de 5,47%. No mês e no ano, a alta atinge 9,92%. Na mínima do dia, o índice registrou 61.908 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 62.693 pontos (0,61%).

A indicação de Graça Foster será feita pelo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião do Conselho marcada para o dia 9 de fevereiro. Gabrielli deve participar do governo de Jacquer Wagner na Bahia.

Ajudadas pela compra do investidor externo, as ações ON da estatal subiram 3,61% (giro de R$ 282,864 milhões) e as PN avançaram 3,76% (o maior giro da sessão, de R$ 909,036 milhões).

Os papéis também foram beneficiados pela alta do petróleo no exterior, em razão na notícia de que a União Europeia aprovou embargo ao petróleo do Irã. Na Nymex, o contrato do petróleo para março encareceu 1,27%, a US$ 99,58 o barril. Vale, por outro lado, teve um pregão mais fraco. A ON caiu 0,72% e a PN subiu 0,15%.

Por causa de Petrobras, a Bovespa acabou fechando na contramão das Bolsas norte-americanas que, às 18h10, operavam com pequenas perdas. O Dow Jones tinha baixa de 0,08%, o S&P registrava variação positiva de 0,02%, e o Nasdaq recuava 0,12%. As Bolsas europeias subiram com a expectativa de um acordo entre o governo grego e credores privados acerca da dívida do país, e também pelo bem-sucedido leilão de bônus da Alemanha.

CÂMBIO

No fechamento, o dólar à vista caiu 0,57%, para R$ 1,7490 no balcão – ainda o menor valor desde a taxa de R$ 1,7440 registrada em 11 de novembro passado. Em janeiro, a moeda dos EUA acumula perda de 6,42%. Na BM&F, o dólar à vista cedeu 0,21%, a R$ 1,7531. O giro financeiro registrado até 16h35 na clearing de câmbio somava US$ 1,610 bilhão (US$ 1,133 bilhão em D+2).

Cresce emissão de cheques sem fundos no País


Por Joffre Melo

Pesquisa da Serasa Experian divulgada ontem mostra que a devolução de cheques por falta de fundos em 2011 atingiu 1,95% dos cheques compensados em todo o País, o maior percentual desde 2009, quando o Indicador de Cheques Sem Fundos chegou a 2,15%. Em 2010, a inadimplência com cheques havia caído para 1,76%. O valor médio das dívidas com cheques cresceu 8,4% na comparação com 2010, e chegou a R$ 1.359.

De novembro para dezembro, o índice caiu de 2,19% para 1,99%, o que para a empresa indica que o consumidor utilizou parte do 13º salário para pagar dívidas. Em dezembro de 2010, 1,72% dos cheques compensados foram devolvidos.

No total, foram 19.740.416 cheques devolvidos no ano passado – 1.667.420 apenas em dezembro. A pior relação foi registrada em Roraima, onde 12,48% dos cheques compensados não tinham fundos. Além de Roraima, outros 20 Estados apresentaram índices acima da média nacional em 2011. Apenas seis permaneceram com percentual abaixo da média: Minas Gerais (1,80%), Santa Catarina (1,74%), Mato Grosso do Sul (1,69%), Paraná (1,67%), Rio de Janeiro (1,60%) e São Paulo (1,45%).

No recorte por regiões, a Norte apresentou o maior porcentual de cheques devolvidos, 4,18%, seguida por Nordeste (3,55%), Centro-Oeste (2,58%), Sul (1,80%) e Sudeste (1,57%). De acordo com a Serasa Experian, a inflação, o rápido aumento do endividamento e os juros altos comprometeram a capacidade de pagamento do tomador de crédito em 2011. Mas para a empresa a queda verificada em dezembro ante novembro pode indicar “uma melhora a caminho na relação entre os cheques compensados e os devolvidos.

A tendência de queda no endividamento já havia sido apontada na apuração do índice de perspectiva da inadimplência, que cruza variáveis econômicas para tentar traçar um cenário com seis meses de antecedência. O aumento do salário mínimo e a expectativa de novas reduções na taxa básica de juros explicam a previsão de melhora na capacidade de pagamento dos brasileiros neste ano. No ano passado, o índice de inadimplência do consumidor teve o maior crescimento desde 2002.

PRÉ-DATADO.

A emissão de cheques com previsão de datas futuras de pagamento sempre foi uma prática comum no varejo. Contudo, o seu uso levanta várias dúvidas e o consumidor acaba sem saber os desdobramentos jurídicos que envolvem a emissão de um cheque pré-datado no comércio. Para se ter uma ideia, na hora de emitir um cheque “bom para” é preciso ficar atento a Lei 7.357/85, a Lei do Cheque. De acordo com o texto legal, se um cheque é apresentado à instituição financeira em data anterior à indicada como “boa para pagamento”, ele deverá ser pago imediatamente pela mesma, afinal, trata-se de uma ordem de pagamento à vista.

“A Súmula 370 do STJ reconhece a ocorrência de dano moral quando da apresentação de cheque em data anterior a data convencionada pelas partes”, explica o jurista Francisco Penante, especialista em Direito Empresarial.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Projeto suspende cobrança de FIES ate que o bacharel se torne advogado

Projeto suspende cobrança do Fies até a obtenção da habilitação profissional

Reinaldo Ferrigno
Eduardo Cunha
Cunha: os recém-graduados em Direito não podem exercer a profissão, mas têm o crédito cobrado.

Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 2211/11, do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que suspende o pagamento do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) até o momento em que o beneficiado adquirir habilitação para o exercício profissional.

A proposta altera a Lei 10.260/01, que dispõe sobre o Fies. Pelo texto atual, após a conclusão do curso, o graduado já pode ter o seu crédito executado, independentemente da existência de qualquer outra exigência para o exercício da profissão.

O autor afirma que o objetivo é corrigir mais uma distorção do exame obrigatório para se exercer a advocacia, aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo Cunha, o exame já foi questionado no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda decisão.

“O estudante que necessita de financiamento público para concluir seus estudos recorre ao crédito educativo, com prazo de ressarcimento após sua graduação. Em virtude dessa absurda exigência, os graduados em Direito não podem exercer a profissão e são executados para o pagamento do crédito”, disse.

O parlamentar reforçou ainda que a proposta suspende a cobrança do Fies somente até que os graduados possam exercer sua profissão e ter meios de pagar o financiamento.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara.

Professor Francisco Penante identifica falhas no Edital do Exame de Ordem

Por Joffre Melo.

O professor de Direito Empresarial, Francisco Penante, atento ao Edital do VI Exame de Ordem unificado, apontou algumas falhas na publicação do mesmo. Ele detalhou toda sua obervação ao Blog Exame de Ordem.

Clique AQUI e leia agora.

Pesquisa Serasa Experian aponta otimismo cauteloso dos empresários para condições de crédito e investimentos no primeiro trimestre de 2012

Pesquisa Serasa Experian aponta otimismo cauteloso dos empresários para condições de crédito e investimentos no primeiro trimestre de 2012

30% dos entrevistados esperam melhores condições de crédito (limites, juros e prazo). Nos últimos três meses de 2011, este percentual era 25%.

São Paulo, 11 de janeiro de 2011 A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o 1º trimestre de 2012 apurou que 30% dos empresários entrevistados esperam que as condições de crédito melhorem em relação aos três meses anteriores, quando 25% tinham a mesma avaliação. Neste início de 2012, 57% acreditam que esses parâmetros serão iguais aos do 4º trimestre de 2011 e 13% anteveem piora. No 1º trimestre de 2011, 27% previam melhora.

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o 1º trimestre de 2012 entrevistou 1.015 executivos de todos os setores econômicos, em todo o país e foi a campo de 1 a 7 de dezembro de 2011.

Na análise por porte, neste 1º trimestre, os serviços têm 32% de seus entrevistados apostando em melhores condições de crédito, na comparação com os três meses anteriores. No comércio e na indústria, são 26% em cada setor que compartilham a mesma opinião.

Oferta de crédito

Para 51% das instituições financeiras, a oferta de crédito para as empresas crescerá no 1º trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores No caso dos consumidores, a expansão é prevista por 54% das instituições.

Investimentos

A expectativa quanto a investimentos (compra de equipamentos, obras de ampliação, aquisições, modernização etc.) é de um ligeiro aumento no 1º trimestre de 2012, de acordo com 33% dos entrevistados. No último trimestre de 2011, 29% falavam em ampliar investimentos.

A Região Norte tem o maior volume de empresários dispostos a aumentar seus investimentos no período, são 48% dos entrevistados. Na sequência, temos o Nordeste, com 36%, o Centro-Oeste e o Sul, com 32% cada, e o Sudeste, com 30% dos entrevistados.

Por porte, as médias empresas têm 35% de seus empresários com intenção de aumentar seus investimentos no 1º trimestre do ano. Nas pequenas são 32% e nas grandes 28%.

Por setor, segundo os executivos das instituições financeiras, são 40% deles com planos de aumentar seus investimentos neste trimestre. Nos serviços são 34%, no comércio 31% e, na indústria, 27%.

Faturamento

Neste 1º trimestre, 65% dos entrevistados vão rever seu faturamento, sendo que 82% o farão para cima e 18% para baixo.

Por Região, 92% dos empresários do Norte vão rever para cima seu faturamento no 1º trimestre de 2012. No Nordeste serão 90%, no Centro-Oeste 84%, no Sudeste 82% e no Sul 70%.

Por porte de empresas, as pequenas têm 82% de seus empresários revendo seu faturamento para cima no 1º trimestre de 2012. Nas médias são 75% e nas grandes 64%.

Por setor de atividade, 84% dos empresários dos serviços vão rever seu faturamento para cima neste trimestre. No comércio são 81% e, na indústria, 68%.

Quadro de funcionários

Neste 1º trimestre de 2012, 26% dos entrevistados pretendem ampliar o seu quadro de funcionários. No último trimestre de 2011, essa parcela era de 30%.

Por Região, o Norte têm 41% de seus empresários com a intenção de expandir seu quadro de funcionários neste 1º trimestre. No Nordeste são 34%, no Centro-Oeste 32%, no Sul 23% e no Sudeste 22%.

Por porte de empresas, as médias têm 30% de seus empresários com a expectativa de aumentar seu quaro de funcionários. Nas pequenas, são 26% com a mesma expectativa e, nas grandes, 21%.

Por setor, nos serviços são 27% buscando aumentar seu quadro de pessoal no período, na indústria 26%, no comércio 25% e nas instituições financeiras 23%.

Novos acontecimentos globais e 2012

Para 48% dos entrevistados, os novos acontecimentos globais mudam suas expectativas para 2012.

Quando perguntados se para melhor ou pior, 55% dos entrevistados acham que para melhor.

O Nordeste é a região que mais acredita que os novos acontecimentos globais mudam as expectativas de seus empresários para positivas, de acordo com 70% deles. No Centro-Oeste são 62%, no Norte 60% e no Sudeste e Sul, 50% cada um.

Por porte, 57% dos empresários do médio negócio também veem as mudanças para melhor. Nas pequenas empresas são 55% dos empresários e, nas grandes, 45%.

Por setor, 60% dos empresários do comércio vão nessa direção favorável. Com a mesma opinião vão: 54% das instituições financeiras do país, 53% dos empresários dos serviços e 52% dos da indústria.

Balanço 2011

De acordo com 60% dos entrevistados, seu faturamento em 2011 foi melhor que em 2010. Para 22% foi igual e para 18% foi inferior. Por porte, as grandes empresas tiveram 66% de seus empresários apontando que seu faturamento em 2011 foi melhor que o do ano anterior. Nas médias, com a mesma opinião foram 63% e nas pequenas 59%.

Por Região, o Norte registrou a maior parcela de empresários, 74%, que teve seu faturamento em 2011 superior ao de 2010. No Nordeste, foram 70% na mesma condição, no Sudeste 59%, no Centro-Oeste 58% e no Sul 49%.

Por setor econômico, os serviços tiveram 62% de seus empresários dizendo que seu faturamento em 2011 foi melhor que em 2010. No comércio foram 58% e, na indústria, 50%.

Impactos da crise em 2011

Para 41% dos entrevistados, a crise teve algum impacto nos resultados de sua empresa em 2011.

Por Região, o Norte, segundo 57% de seus empresários suas empresas tiveram algum impacto ligado à crise em 2011. Na sequência estão: Sul 47%, Nordeste 43%, Sudeste 36% e Centro-Oeste 31%.

Por porte, 43% das grandes empresas sentiram algum impacto da crise em 2011. Nas médias foram 41% e nas pequenas 40%.

Por setor, a indústria registrou impactos, segundo 54% de seus empresários. O comércio aparece com 50%, as instituições financeiras com 40% e os serviços com 35%

Comentários

A Pesquisa Serasa Experian de Perspectiva Empresarial para o 1º trimestre de 2012 mostra Regiões, portes e setores com diferentes graus de otimismo. Isto é decorrente dos diferentes impactos da política econômica e da conjuntura internacional.

O comércio e os serviços fazem uma revisão mais otimista para o faturamento no período. Nesses setores predominam as pequenas e médias empresas, que vão na mesma direção. Isto porque as políticas de estímulos ao consumo dão uma nova perspectiva para esses setores e portes.

Em relação ao faturamento, boas expectativas diante dos impactos das reduções da Taxa Selic nos últimos meses de 2011. Além disso, o sentimento de que o pior já está passando para a inadimplência dos consumidores e empresas aumenta o otimismo, sobretudo do comércio e dos serviços.

Também por esse motivo há o destaque nas expectativas de melhores condições do crédito no período.

Já nos investimentos, há um aumento discreto, porque os empresários esperam utilizar a capacidade ociosa presente.

Finalmente, as boas expectativas para 2012, diante dos acontecimentos globais, mostram um otimismo generalizado, que poderá ser reafirmado ou não, entre os primeiro e segundo semestre.

Metodologia da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial

O objetivo da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial é identificar as principais tendências dos negócios para o trimestre, a partir do levantamento das perspectivas dos empresários, indo além da confiança desses agentes. A pesquisa visa a fornecer subsídios, aproveitando a opinião de quem vive o cotidiano dos negócios. Os resultados da presente pesquisa decorrem de um levantamento estatístico com uma amostra de mais de mil empresas representativas dos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Instituições Financeiras, dos portes pequeno, médio e grande e das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

American deve manter frota


A Embraer espera que a American Airlines mantenha a maior parte de sua frota de aeronaves regionais após o fim do processo de recuperação judicial da companhia, disse, por meio de uma nota, o vice-presidente executivo da fabricante brasileira para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva.

O executivo afirmou, porém, não saber ao certo quantos aviões desse tipo permanecerão na frota da empresa norte-americana, que anunciou concordata em novembro de 2011.

Ainda não sabemos ao certo quantas aeronaves regionais permanecerão na sua frota, acreditamos que a maioria”, afirmou Souza e Silva, acrescentando que vê oportunidades de negócio com a American envolvendo jatos maiores, como os E-Jets.

No comunicado enviado à imprensa, o executivo também disse acreditar que a companhia saia do processo de reorganização com um custo inferior ao que tem hoje. Com isso, segundo ele, a empresa poderia competir e investir de forma a se tornar novamente uma das principais companhias aéreas.

ACERTO

Ontem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou ter sido procurado pela American Airlines para abrir um canal de negociação em relação à sua dívida com o banco referente ao financiamento da aquisição de aviões da Embraer nos últimos anos. A informação foi divulgada na edição de ontem do jornal Valor Econômico.

A assessoria de imprensa do BNDES informou que o banco foi procurado pela empresa logo após entrar em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, no final do ano passado, embora ainda não esteja na condição de inadimplente.

O BNDES não deu mais detalhes sobre os financiamentos da American Airlines com o banco, que foram firmados por meio da linha de crédito à exportação BNDES Exim. Nesse tipo de operação, o financiamento do BNDES é feito diretamente com o comprador do bem exportado e funciona como um dos fatores competitivos para o fabricante, que recebe o pagamento à vista do banco.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bens do empresário protegidos por lei

Entra em vigor hoje a lei nº 12.441/2011, que criou a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), modalidade de pessoa jurídica que protege os bens pessoais do empreendedor. A lei foi aprovada em junho de 2011 pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 11 de julho.

Constituída por um só titular, a Eireli garante a distinção entre o patrimônio do empresário e o patrimônio social da empresa, o que reduz de forma significativa os riscos para o empreendedor. Caso a empresa passe por algum tipo de problema, como processos trabalhistas, somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas, sem que os bens pessoais do empresário sejam afetados.

Para constituir uma Eireli, é preciso capital social de, no mínimo, cem salários mínimos – R$ 62,2 mil em valores atuais – e as regras são as mesmas aplicadas às sociedades limitadas. Até a aprovação da lei, o Código Civil previa apenas a figura do microempreendedor individual (MEI) – que, ao contrário da empresa individual limitada, responde com seu patrimônio pessoal por eventuais compromissos decorrentes da atividade empresarial.

Durante a tramitação do projeto, o governo argumentou que a nova lei contribuirá para aumentar a formalização, especialmente de microempresários que são resistentes a constituir empresas. Outra vantagem apontada foi o fato de a modalidade acabar com as figuras dos sócios faz de conta, que se associam aos empreendedores de fato apenas para cumprir a norma de que as empresas tinham de ter pelo menos dois sócios.

O nome empresarial deverá, necessariamente, conter a expressão Eireli, do mesmo modo como hoje ocorre com as sociedades limitadas (Ltda.) E as anônimas (S.A.). É proibido ao empresário individual de responsabilidade limitada figurar em mais de uma empresa da mesma modalidade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mudanças nas regras para cheques

Por Joffre Melo

O ano de 2012 começa com a entrada em vigor de novas normas para quem realiza operações com emissão de cheques. Isso porque em 2011, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças nas regras sobre o uso de cheques para dar mais transparência e segurança ao usuário. A principal delas facilita, de imediato, a retirada mais rápida do nome do emitente do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF).

A resolução do CMN determina que, de imediato, os bancos forneçam cópias ao emitente de cheques que não foram pagos por falta de fundos. O banco terá de informar o endereço residencial e comercial do último beneficiário. Isso vai facilitar ao emitente reaver o documento e normalizar a situação, "limpando" seu nome da lista negra de cheques sem fundos. Atualmente, se o emitente deu um cheque sem fundos, sem má-fé, tem que esperar até cinco anos para exclusão automática da lista do CCF.

Em outra medida, o CMN dá um ano para que os bancos incluam em contratos as condições de fornecimento de cheques a seus clientes. No mesmo prazo, entra em vigor a obrigatoriedade de boletim de ocorrência policial para sustação definitiva por roubo ou furto ou por extravio de folhas de cheques. Os bancos terão ainda que, em seis meses, passar a imprimir a data de confecção do cheque.

Muita atenção ao preencher o cheque

Os consumidores devem redobrar a atenção ao preencher cheques ao longo dos primeiros dias deste ano. Segundo a Febraban, é comum clientes, pela força do hábito, preencherem a data equivocadamente no início de cada ano. Ou seja, em vez de informar o ano de 2012, podem se confundir e colocar 2011.

A prática pode causar transtornos durante a compensação dos cheques preenchidos erroneamente. Para minimizar esse problema, em janeiro os bancos irão verificar se cheques com data de 2011 não foram emitidos além do prazo permitido em norma para sua compensação. Se for comprovado que houve um equívoco do cliente no preenchimento do cheque, o mesmo será compensado normalmente, informou a Febraban.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Empresas nacionais perdem R$ 213 bi em valor de mercado

As empresas brasileiras de capital aberto perderam R$ 213,5 bilhões em valor de mercado em 2011, segundo estudo da consultoria Economática. A análise aponta que as ações das 323 empresas estudadas valiam R$ 2,21 trilhões nessa terça-feira (27), ante R$ 2,42 trilhões em dezembro de 2010. Vale lembrar que a conta considera a adição dos IPOs (ofertas iniciais de ações) ocorridos neste ano.

Entre os 23 setores Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), sete tiveram aumento no valor de mercado em 2011, destacando-se o de Alimentos e Bebidas, com R$ 48,8 bilhões.

A AmBev registrou o maior crescimento entre todas as empresas listadas (R$ 41,5 bilhões). E a pior queda ficou com a Hypermarcas (de R$ 6,8 bilhões para R$ 5,6 bilhões).

CONFIRA AS MAIORES ALTAS E QUEDAS:

ALTAS

1. AmBev - ganhou R$ 41,5 bilhões (valor de mercado de R$ 185,8 bi em 27/12)

2. TIM - R$ 8,4 bilhões (R$ 23,1 bilhões)

3. BRFoods - R$ 8,1 bilhões (R$ 31,9 bilhões)

4. Cielo - R$ 7,7 bilhões (R$ 26,0 bilhões)

5. Souza Cruz - R$ 7,5 bilhões (R$ 35,2 bilhões)

6. Valefert - R$ 5,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões)

7. CPFL Energia - R$ 5,7 bilhões (R$ 25,5 bilhões)

8. Redecard - R$ 5,3 bilhões (R$ 19,4 bilhões)

9. Telemar N L - R$ 4,9 bilhões (R$ 17,3 bilhões)

10.Cemig - R$ 4,5 bilhões (R$ 21,0 bilhões).


QUEDAS

1. Petrobras - perdeu R$ 79,0 bilhões (valor de mercado de R$ 301,3 bi em 27/12)

2. Vale - R$ 68,9 bilhões (R$ 206,1 bilhões)

3. Santander - R$ 26,4 bilhões (R$ 60,0 bilhões)

4. Banco do Brasil - R$ 21,1 bilhões (R$ 68,8 bilhões)

5. OGX - R$ 19,4 bilhões (R$ 45,3 bilhões)

6. Itaú Unibanco - R$ 18,3 bilhões (R$ 141,4 bilhões)

7. CSN - R$ 16,7 bilhões (R$ 22,2 bilhões)

8. Gerdau - R$ 7,2 bilhões (R$ 23,9 bilhões)

9. Usiminas - R$ 6,8 bilhões (R$ 13,2 bilhões)

10.Hypermarcas - R$ 6,8 bilhões (R$ 5,6 bilhões)